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O Papa aos confessores: "Não torturem, não sejam intrometidos nas almas alheias"

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15 Março 2021

 

Não aos "xerifes" torturadores, aos "intrometidos nas almas alheias" e confessionários transformados em "tribunais de justiça". Mais do que criticar os padres confessores, o Papa Francisco ensina-lhes um estilo, o da misericórdia, para garantir que todos os fiéis que se aproximam desse sacramento não saiam ainda mais tristes e amargurados. E acabem espalhando a palavra entre eles: "Não se confesse com aquele, ele é um xerife que vai torturar você".

A reportagem é de Salvatore Cernuzio, publicada por Vatican Insider, 12-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

O Papa se encontrou no Vaticano com os participantes do Curso sobre o Fórum Interno, organizado pela Penitenciária Apostólica, que completou este ano a sua 31ª edição. Cerca de 870 clérigos participaram online. Pedindo desculpas por falar sentado porque “depois da viagem (ao Iraque) as pernas ainda doem”, Francisco reflete sobre a importância de se confessar: “Não é ir à lavanderia tirar uma mancha, é outra coisa” ele diz.

Depois, afastou-se do texto escrito e, de improviso, dirigiu-se diretamente a todos os sacerdotes confessores, aos quais os lembrou que o primeiro requisito para um bom desempenho desse ministério é sentir-se “pecadores perdoados”. “Se alguém não se sentir assim, melhor não se confessar”, advertiu o Papa, desta consciência nasce uma “atitude religiosa” que se traduz em “acolher em paz, acolher com paternidade. Cada um saberá qual é a expressão da paternidade: o sorriso, os olhos em paz, acolher oferecendo tranquilidade, e depois deixa as pessoas falarem”.

“Às vezes – continuou o Pontífice - um confessor percebe que alguém tem certa dificuldade em continuar com o pecado e entende o motivo”. No caso, é melhor "não fazer perguntas indiscretas". “Aprendi uma coisa com o cardeal Mauro Piacenza (penitenciário-mor, ndr): quando ele percebe que essas pessoas têm dificuldades, diz 'entendo' e vai em frente”.

É isso, ir em frente: “Não lhes causar mais dor, torturá-los. Além disso - exortou o Papa - por favor, não façam perguntas ... Às vezes me pergunto aqueles confessores que dizem: “E como é? Vamos, vamos”, mas me diga, o que você está fazendo? Você está fazendo o filme em sua mente? Por favor!".

Mesmo nas basílicas, onde existe a oportunidade de se confessar todos os dias, a qualquer hora, “infelizmente os seminaristas que estão nos colégios internacionais espalham a palavra, também os jovens sacerdotes: naquela basílica você pode ir a todos, menos naquele e naquele outro... será um xerife que vai torturá-lo”.

Assim não funciona, reitera o Papa Francisco. Mas tomem cuidado: “Ser misericordioso não significa ter manga larga. Significa ser irmão, pai, consolador. ‘Padre, eu não consigo’. ‘Você reza e volta sempre que precisar, porque aqui você vai encontrar um pai, um irmão’”. “Não façam o tribunal de exame acadêmico”, recomendou o pontífice. “Não sejam intrometidos nas almas alheias. Sejam pais, irmãos, misericordiosos”.

Lendo o texto escrito, o Papa Bergoglio relembrou também o mandamento do amor: “Se não há amor no Sacramento, não é como Jesus deseja. Se houver funcionalidade, não haverá amor como Jesus deseja. Amor do pecador perdoado, amor para o pecador perdoado, para o irmão ou a irmã pecadora”, disse ele. “Abandonar-se ao amor significa realizar um verdadeiro ato de fé. A fé nunca pode ser reduzida a uma lista de conceitos ou a uma série de afirmações a acreditar”.

E não esqueçamos “que não são as leis que salvam: o indivíduo não muda por causa de uma árida série de preceitos, mas por causa do fascínio do amor percebido e oferecido gratuitamente”. A própria intenção de não voltar a pecar é “um sinal da vontade de corresponder ao amor”, disse Francisco. "Muitas vezes, nós mesmos nos envergonhamos de ter prometido não cometer pecado e voltar em outra ocasião". A este respeito citou o poema de um pároco argentino, "bravo, bravíssimo", que pedia a Nossa Senhora para protegê-lo porque "queria mudar mas não sabia como, fazia promessa de mudar para Nossa Senhora e terminava assim: ‘Esta noite, senhora, a promessa é sincera mas, por via das dúvidas, deixe a chave do lado de fora’. Ele sabia que sempre haveria a chave para abrir a porta, porque havia sido a ternura de Deus que a deixara do lado de fora”.

Em matéria de confissão, a tradicional iniciativa “24 Horas para o Senhor” terá início hoje e amanhã, 12 e 13 de março. Promovida pelo Pontifício Conselho para a Nova Evangelização, manterá todas as Igrejas abertas para permitir - com toda a segurança - aos fiéis se confessarem em qualquer horário. O tema deste ano é “Ele perdoa todos os pecados”.

 

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